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Mulheres europeias contra a dívida e a « austeridade »

Em luta contra cortes de direitos, feministas fazem debatem com grupos de várias cidades e lembram: mulheres, maioria entre os pobres, são as mais atingidas pelas política europeias

Uma turnê de cinco feministas europeias, vindas da Grécia, Inglatera, Hungria, França e Bélgica, partiram de Paris para encontrar-se, em várias cidades francesas, com as associações feministas locais e realizar debates públicos sobre « Dívida pública, austeridade, crise social e Ferminismo». Seu objetivo é reforçar os laços entre as redes feministas, participando na construção de um movimento feminista popular, auto-organizado, capaz de mobilizar as mulheres pela primazia absoluta dos direitos das populações sobre os dos bancos. Ao criar a conexão entre as lutas dos movimentos sociais, organizações sindicais e grupos feministas, essa iniciativa contribui para reforçar o movimento de resistência à dívida, à austeridade e à implementação do Pacto orçamentário na Europa.

Christiane Marty, do ATTAC França, lembra em suas intervenções que o discurso oficial culpabiliza a população, e que as mulheres são ainda a maioria entre os pobres. Christine Vanden Daelen, do Comitê pela anulação da dívida do Terceiro Mundo (CADTM) da Bélgica, reforçou o argumento dizendo que não haverá mobilizações fortes sem a presença das mulheres, sempre apaixonadas, e as mais afetadas pelas medidas de austeridade. Sonia Mitralia, do CADTM da Grécia, falou sobre a falência do estado de bem-estar social e da emergência de uma crise sanitária em seu país. Já Judith Morva, do ATTAC Hungria, relatou as mudanças do seu país ao aderir ao capitalismo, quando tudo foi privatizado, a dívida explodiu e o desemprego atingiu um milhão e meio de pessoas, em uma população de 10 milhões, nos anos 90.

Felicity Dowling, do Mulheres contra os Cortes, da Inglaterra, lembrou que, embora seu país seja um dos mais ricos do mundo, as desigualdades são tão grandes quanto as do tempo de Charles Dickens (1812-1870). Para ilustrar a precariedade estrutural das mulheres, Felicity apresentou algumas cifras: 8 das 10 ocupações com remuneração mais baixa, na Inglaterra, são quase exclusivamente exercidas por mulheres; mulheres ganham 17% menos que homens, em média, sendo que esse percentual sobe para 36% para mulheres que trabalham meio período. «Na Grã-Bretanha, ter filhos é um fator de desigualdade salarial; a diferença entre uma mulher sem filhos e uma com um filho é de 8% ; com dois filhos chega a 24% ; e com três, a 31% !», relatou.



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