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"Não queremos ser colônia alemã", afirma fundador do Podemos

Criado em janeiro deste ano, partido anticapitalista já se tornou quarta maior força política da Espanha. Por Esquerda.net | Foto: Fernando Sánch

O Parlamento Europeu representa para o Podemos, segundo Pablo Iglesias, "uma magnífica ocasião para construir alianças com outros europeus, em particular do Sul, para imaginar que outras formas de governo são possíveis na Europa".

Questionado sobre qual será a prioridade do Podemos durante o seu mandato, o professor de ciências políticas respondeu que o movimento pretende “redimensionar determinados debates europeus”, como o tratado de livre-comércio com os EUA, ou a independência do BCE, “que são decisivos para as populações, em particular no sul da Europa”.

“Assistimos à criação de uma Europa com um centro rico no norte e uma periferia no sul, que fornece mão de obra barata, com estruturas políticas coloniais. A princípio, os nossos poderes políticos estão de joelhos perante os poderes financeiros”, afirmou.

“Não queremos ser uma colônia alemã. Não queremos ser uma colônia da troika”, salientou o fundador do Podemos.

Segundo Pablo Iglesias, desde o Tratado de Maastricht, “toda a estrutura da União está ao serviço da Alemanha”, sendo que o Podemos pretende, pelo menos, abrir o debate, contrariando o estrangulamento promovido pelos governos nacionais, entre os quais o espanhol.

O eurodeputado do Podemos defendeu que “Martin Schulz e Jean-Claude Juncker são as suas faces da mesma moeda”, lembrando que “as suas famílias governam juntas na Alemanha” e que “a atitude de Juncker durante a fase mais dura da crise grega foi terrível: ele personificou esse colonialismo europeu que nós denunciamos”.

A ESPANHA VIVE UMA CRISE DE REGIME

Durante a entrevista concedida ao Mediapart, Pablo Iglesias falou ainda sobre “a crise de regime” que se vive na Espanha.

Os partidos políticos construídos durante o período questionável da 'transição', que operam como dinastias, continuaram a alternar o poder. A monarquia, construída como um baluarte contra um golpe militar, acabou por ser associada à corrupção e à impunidade. Sem falar das organizações sindicais e patronais que concluíram acordos e compromissos para validar os principais eixos de uma política de austeridade. "Hoje, uma parte deste regime começa a desmoronar-se”, afirmou o representante do Podemos.

“Vimos o partido popular e os socialistas do PSOE negociar nestes últimos dias o processo de abdicação do rei, em favor do seu filho. Isso foi feito sem qualquer consulta aos cidadãos, a toda a pressa, forçando uma maioria parlamentar – com uma disciplina de voto muito restrita, incluindo os socialistas. E tudo isso foi anunciado exatamente antes do início do mundial de futebol, para terminar num ato de proclamação sem a presença de chefes de Estado e de governo de outros países... É aprova de que eles estão a morrer de medo. Quiseram fazê-lo pela porta dos fundos, à pressa. Eles estão mostrando que estão perdendo, pouco a pouco, o poder”, acrescentou Pablo Iglesias.

Segundo o professor universitário, “a alternativa define-se atualmente entre aqueles que estão em cima e os que estão em baixo, entre uma casta de privilegiados que tem acesso aos recursos do poder e uma maioria social”, sendo que o desafio do Podemos passa por “converter esta maioria social numa maioria política e eleitoral”.

“Nós queremos dizer coisas simples: somos contra a corrupção, contra a ausência de um verdadeiro controle democrático sobre a economia, defendemos que os ricos paguem impostos. Pensamos que é possível construir uma maioria sobre estes temas para mudar as regras do jogo”, disse.



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A campanha pelas TTF demanda uma taxa sobre as transações financeiras internacionais – mercados de câmbio, ações e derivativos. Com alíquotas menores que 1%, elas incidirão sobre um volume astronômico de recursos pois esses mercados giram trilhões de dólares por dia.

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